O que é o carcinoma de células escamosas (CEC)

O carcinoma de células escamosas (CEC) é um dos tumores mais comumente diagnosticados no mundo todo, e corresponde à segunda forma mais comum de câncer de pele no Brasil, atrás do carcinoma basocelular.  

A camada superior da pele, a epiderme, é predominantemente composta de células basais, células escamosas e melanócitos. As células escamosas são finas células achatadas encontradas na parte superior da epiderme e aparecem na superfície da pele. Como parte dos cuidados normais com a pele, as células escamosas são constantemente descartadas, com novas células substituindo células velhas.  

O CEC se desenvolve quando as células escamosas crescem fora do controle e se tornam cancerígenas. Este tipo de câncer geralmente cresce devagar e ocorre com mais frequência nas regiões expostas ao sol, como o dorso das mãos, as orelhas e o couro cabeludo. Com frequência se parece com uma ferida que não cicatriza ou uma mancha vermelha e escamosa que cresce na pele. Porém, seu comportamento pode ser mais agressivo, seja em função de características do próprio tumor, ou em alguns cenários específicos, como em pacientes transplantados.

Quais os fatores de risco para o CEC

A exposição excessiva e sem proteção à radiação ultravioleta (UV), proveniente do sol ou de lâmpadas de bronzeamento artificial, é o principal fator de risco para o desenvolvimento do CEC.  

Pessoas que trabalham ao ar live ou que passam grande parte do seu tempo livre fora de casa correm risco, especialmente se não se protegerem da radiação ultravioleta, assim como as pessoas que fazem bronzeamento artificial. Aqueles que têm histórico de queimaduras de pele, trauma ou inflamação crônica também têm o risco aumentado. Pacientes imunocomprometidos, particularmente pacientes com histórico de transplante de órgãos, correm um risco significativamente maior. A idade é outro fator de risco, sendo a doença mais comum após os 60 anos. 

Pessoas de pele mais clara – especialmente aquelas com a pele sensível ao sol, que apresenta sardas e se queima rapidamente – estão em maior risco, pois são mais suscetíveis aos danos causados pela radiação UV. No entanto, o carcinoma espinocelular ocorre em pessoas com qualquer tonalidade de pele. 

Síndromes raras, como a epidermólise bolhosa distrófica recessiva ou o xeroderma pigmentoso, podem aumentar significativamente o risco de formação agressiva de CEC.  

Além da radiação UV, a exposição a outros agentes contribui para o risco de CEC. A Agência Internacional para Pesquisa em Câncer de 2023 lista o arsênico, a azatioprina, o alcatrão de carvão, a ciclosporina, os óleos minerais e de xisto, a fuligem e raios X ou gama como agentes carcinogênicos que contribuem para o desenvolvimento de câncer de pele não melanoma. 

Sistemas imunológicos enfraquecidos colocam as pessoas em risco para carcinoma espinocelular, incluindo a imunossupressão após o transplante de órgãos ou a infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Há algumas evidências de que infecções virais por poliomavírus ou tipos específicos de vírus do papiloma humano aumentam o risco de CEC, especialmente entre pessoas imunocomprometidas por outros motivos. Condições de saúde como leucemia linfocítica crônica ou linfoma também suprimem o sistema imunológico, aumentando o risco de CEC. A imunossupressão não apenas aumenta o risco de desenvolvimento de CEC, mas também de recorrência, metástase e mortalidade. 

Qual a aparência do CEC?

A maioria dos carcinomas espinocelulares aparece na pele em áreas expostas à radiação ultravioleta (UV). Eles têm algumas características visuais comuns, embora seu médico deva avaliar qualquer crescimento ou anormalidade suspeita na pele. O CEC pode se desenvolver em áreas danificadas e inflamadas da pele, como em ou ao redor de cicatrizes, úlceras crônicas e locais de queimaduras anteriores. Algumas características comuns: 

Feridas que não cicatrizam.

Lesões que crescem relativamente devagar e podem parecer vermelhas, escamosas, com aspecto de cratera, ulcerados ou com protuberâncias.

Lesões de aspecto crostoso;

Lesões que crescem, coçam ou sangram.

Os CECs frequentemente se desenvolvem em regiões expostas, como orelhas, pescoço e cabeça. Os lábios também podem desenvolver CEC. 

Essas imagens mostram a variação na aparência do CEC. Mas atenção: elas são informativas, não substituem a avaliação médica!

Como o carcinoma espinocelular é diagnosticado?

O diagnóstico do CEC normalmente é feito pelo médico dermatologista, que é o médico especializado em doenças da pele. O dermatologista levantará seu histórico médico, realizará um exame físico, examinará quaisquer áreas de preocupação e decidirá se é necessária uma biópsia da pele.  

Se a biópsia é necessária, uma amostra da área suspeita será retirada para avaliação microscópica.  

Uma vez que a biópsia é realizada, ela é enviada a um laboratório para que um especialista possa examinar como as células da pele aparecem sob o microscópio. Para o câncer de pele, os especialistas que analisam o tecido biopsiado sob um microscópio para diagnosticar doenças da pele são chamados de patologistas ou dermatopatologistas. As biópsias são o “padrão ouro” fundamental para o diagnóstico de câncer de pele, pois esse método oferece um alto nível de precisão. 

Quando seu médico receber o relatório patológico da biópsia, ele deverá discutir com você quais etapas adicionais podem ser necessárias. 

Se houver diagnóstico de CEC, geralmente é recomendado um exame completo da pele, da cabeça aos pés, para verificar a presença de outras manchas suspeitas. O objetivo é encontrar e remover outras lesões, antes que se tornem problemáticas. Para o CEC, lesões pré-cancerosas incluem ceratoses actínicas, que são áreas escamosas e ásperas da pele formadas após exposição prolongada ao sol. As pessoas diagnosticadas com CEC também têm um alto risco de desenvolver outros tipos de câncer de pele em diferentes regiões, incluindo melanoma e carcinoma basocelular. Portanto, biópsias adicionais podem ser realizadas em áreas suspeitas.

Como o CEC é classificado?

CEC de baixo risco

Também são chamados de primários e não são tumores recorrentes ou invasivos.

Tamanho menor de 2 centímetros (cm) de tamanho e 2 milímetros (mm) de profundidade.

Em geral se desenvolvem no tronco e nas extremidades.

Eles têm bordas bem definidas.

Baixo risco de metástase.

CEC local de alto risco

Têm risco elevado de recorrência local.

Normalmente medem de 2 cm a 4 cm.  

Bordas mal definidas.

Crescimento rápido.

Maior risco de metástase.

Em geral surgem na região da cabeça e do pescoço, incluindo as orelhas e os lábios.

CECs que que se desenvolvem nas mãos e pés ou nas áreas pretibiais (tíbia) e anogenitais (ânus e genital), independentemente do tamanho, são de alto risco.

Pode acometer pacientes imunossuprimidos.

Em geral surgem na região da cabeça e do pescoçoaPode ocorrer em local com inflamação crônica ou em área previamente tratada com radioterapia. , incluindo as orelhas e os lábios.

CEC local de altíssimo risco

Tem risco de recorrência local e metástase consideravelmente maiores do que os outros grupos.

É caracterizado por uma invasão profunda, superior a 6 mm além da gordura subcutânea.

Qualquer tumor de CEC com diâmetro superior a 4 cm é considerado de altíssimo risco para recorrência, independentemente de sua localização.

Tumores com mais de 5 cm estão significativamente associados a câncer detectado nos linfonodos.

CEC regional ou metastático

Em casos raros, o CEC pode se desenvolver para além do local primário na pele. Ele pode ter se espalhado na área (regional) para linfonodos ou locais distantes (metástase).

Tratamento radioterapia

A radioterapia envolve a concentração de um feixe de energia no tumor. A radiação intensa causará danos maciços dentro das células cancerígenas, destruindo-as. Esse tipo de terapia é administrado por um especialista em radiação em um hospital ou centro de tratamento e pode durar seis semanas ou mais. 

Os cronogramas da radioterapia variam entre os pacientes e o tratamento pode ocorrer diariamente ou de duas a quatro vezes por semana, dependendo de cada caso. 

A cirurgia é a técnica preferida para a remoção de CEC na pele, mas a radioterapia pode ser usada como tratamento primário para CEC de baixo, alto e altíssimo risco. É necessário ter cautela ao usar esse tratamento, pois ele aumenta o risco de desenvolver câncer de pele secundário dentro do campo de radiação. Consequências estéticas desfavoráveis também podem ocorrer, como alterações na pigmentação da pele, alargamento dos vasos sanguíneos, úlceras que não cicatrizam, morte do tecido e cicatrização. A radioterapia não é apropriada para indivíduos que herdaram condições genéticas que os predispõem ao câncer de pele, pois a radiação pode causar câncer. 

Se margens positivas com células tumorais forem detectadas após a cirurgia, a radioterapia pode ser recomendada como terapia "adjuvante" (ou seja, adicional ou suplementar), pois melhora o resultado do tratamento. A radioterapia pode ser usada em pacientes que não podem se submeter à cirurgia ou que têm doença residual, em que uma cirurgia adicional não é viável. Um oncologista radioterápico irá determinar as opções apropriadas para a radioterapia em cada caso.

Várias opções de radioterapia estão disponíveis. Diferentes opções de feixe externo tratam eficazmente o CEC e apresentam resultados estéticos e de segurança semelhantes. O fracionamento prolongado, que consiste em administrar doses mais baixas e distribuí-las ao longo do tempo, pode ser usado para áreas com pouca vascularização ou cartilaginosas. A dosagem e o cronograma únicos melhoram os resultados estéticos com o fracionamento prolongado. A braquiterapia, que utiliza radiação baseada em isótopos implantados, pode ser eficaz para CEC na cabeça e no pescoço. No entanto, há dados insuficientes sobre eficácia e segurança a longo prazo para apoiar o uso rotineiro da braquiterapia eletrônica de superfície. 

Tratamento sistêmico

Imunoterapia

Os dois tratamentos mais comumente prescritos e aprovados para CEC regional e metastático são Cemiplimabe e Pembrolizumabe. Ambos são imunoterapias sistêmicas (aquelas que se espalham pelo corpo para tratar o câncer) e podem ser combinados com outros tipos de terapia. Seu regime será recomendado dependendo do tipo de câncer que você possui. 

Cemiplimabe e Pembrolizumabe  são imunoterápicos inibidores de pontos de controle, administrados de forma intravenosa. Ambos bloqueiam o ponto de controle PD-1.  Os medicamentos geram uma reação do sistema imunológico às células cancerígenas, fazendo com que reconheça o dano causado por essas células e lute para eliminar o tumor.  

O Cemiplimabe é recomendado para pacientes com CEC que se espalhou regionalmente ou CEC avançado localmente avançado e inoperável, que não são candidatos à radioterapia.  Já o Pembrolizumabe é indicado para pacientes com CEC localmente avançado, recorrente ou metastático, que não são candidatos à cirurgia ou radioterapia.  

Terapia alvo

A terapia-alvo é uma modalidade terapêutica que ataca especificamente as células cancerígenas e preserva as células saudáveis. Os CEC, normalmente, têm excesso da proteína EGFR, que contribui para o crescimento dos tumores. Em alguns cenários específicos, podem ser utilizadas drogas-alvo anti-EGFR.  

Perguntas para fazer ao seu médico sobre terapia sistêmica​

1- Por que você acredita que a terapia sistêmica é uma possível opção de tratamento?

2- Quantos tratamentos eu receberei?

3- Devo ter alguém para me levar aos tratamentos?

4- Quais efeitos colaterais podem ocorrer e como serão gerenciados?

5- Que tipo de limitações nas atividades diárias ou de trabalho eu terei? Por quanto tempo?

6- Posso tomar vitaminas, suplementos etc. enquanto estiver neste tratamento?

7- Qual é o meu prognóstico?

8- De que tipo de acompanhamento eu vou precisar?

9- Vou precisar de exames regulares?

10- Devo buscar uma segunda opinião?

11- Devo considerar participar de um ensaio clínico? Por que sim ou por que não?

Tratamentos tópicos

Os tratamentos tópicos podem ser aplicados diretamente na pele, como um creme.  

5-flourouracil

O 5-fluorouracil tópico é um método não invasivo de eliminar as células cancerosas da pele. A solução tópica é absorvida pelas células cancerosas, que confundem o 5-fluorouracil com o metabólito que precisam para montar o DNA. As células cancerosas não conseguem usar o 5-fluorouracil para produzir DNA e morrerão por falta deste componente crítico

Quais são os efeitos colaterais dos tratamentos para o carcinoma espinocelular?

Todos os tratamentos podem ter efeitos colaterais e é importante saber o que esperar ao avançar com um tratamento. Abaixo estão as descrições dos efeitos colaterais comuns das terapias para carcinoma espinocelular (CEC) e informações sobre como trabalhar com sua equipe médica para gerenciar esses efeitos colaterais. 

O IUV varia ao longo do dia e muda conforme cada região do país.  Horários de sol forte têm IUV mais alto, e regiões mais quentes, idem. O índice pode ser consultado gratuitamente em sites e aplicativos de previsão do tempo. É importante checá-lo antes de sair de casa.  

Efeitos colaterais da cirurgia

A cirurgia apresenta riscos de efeitos colaterais tanto a curto quanto a longo prazo. Os efeitos colaterais de curto prazo da cirurgia, como sangramento, reações adversas a medicamentos ou dificuldade em fechar a ferida, provavelmente serão abordados pelo seu médico nas informações que você receberá ao sair do hospital após a cirurgia. Outra complicação de curto a longo prazo que pode ocorrer após a cirurgia é a infecção da ferida.  

Outros potenciais efeitos colaterais da cirurgia incluem dano a nervos sensoriais, linfedema e desfiguração. O dano aos nervos sensoriais pode levar à dormência localizada, uma sensação de formigamento ou dor intensa. O dano aos nervos motores também pode ocorrer, resultando em fraqueza ou paralisia. Em geral, se a área afetada for pequena, o dano ao nervo pode melhorar ou se resolver em aproximadamente 12 meses. No entanto, às vezes, os sintomas neurológicos persistem. 

Linfedema é o acúmulo de fluido nos tecidos moles devido a um bloqueio e aparece como inchaço. É causado por dano ou ausência dos linfonodos após a remoção cirúrgica desses canais que drenam o excesso de fluido do nosso sistema. Pode ocorrer a curto ou longo prazo em pacientes que passaram por cirurgias extensas. 

Um terapeuta especializado em linfedema pode ajudar nos cuidados com a pele, massagem, bandagens, exercícios ou uso de roupas de compressão. Esse tratamento é chamado de terapia para linfedema.

Um grande desafio associado à cirurgia para CEC avançado é o potencial para resultados estéticos desagradáveis. Isso pode incluir perda ou escurecimento da pele, marcas de sutura ou cicatrizes excessivas. Quando o CEC é altamente invasivo, o grau de desfiguração pode ser substancial. Ter um bom plano de reconstrução e acompanhamento com seu cirurgião é importante. 

Efeitos colaterais da radioterapia

Os efeitos colaterais da radioterapia geralmente se restringem à área que foi irradiada e podem incluir irritação da pele, mudanças na cor da pele e perda de cabelo na região tratada. Se o tratamento ocorrer na área da cabeça ou do pescoço, os efeitos colaterais podem incluir danos às glândulas salivares e aos dentes, alterações no paladar e dificuldades para engolir. A fadiga é um efeito colateral comum da radioterapia. 

Vale ressaltar, também, o aumento a longo prazo de novos cânceres de pele na área tratada com radiação como um efeito colateral comum. 

Efeitos Colaterais da imunoterapia - Cemiplimabe e Pembrolizumabe

Inibidores de pontos de controle imunológico, como cemiplimabe e pembrolizumabe, aumentam o poder de combate do sistema imunológico e isso pode causar respostas autoimunes consideráveis e negativas. Efeitos colaterais preocupantes associados à imunoterapia podem ocorrer nos pulmões, fígado, pele, sistema neurológico, sistema cardíaco e olhos. Além disso, pode ocorrer inflamação gastrointestinal e problemas hormonais que afetam glândulas como as suprarrenais, hipófise, tireoide e pâncreas. Reações adversas graves ocorreram em uma pequena parte dos pacientes em ensaios clínicos. 

O manejo dos efeitos colaterais da imunoterapia geralmente envolve a interrupção do tratamento para resolver o problema; em casos moderados, corticosteroides são usados para acalmar o sistema imunológico e, após isso, a imunoterapia pode ser reiniciada. Em casos graves, pode ser necessário descontinuar o medicamento de imunoterapia. A redução da dosagem da imunoterapia geralmente não é recomendada. 

O que acontece após o fim do tratamento?

Quando o tratamento inicial para CEC termina, geralmente isso significa que não há evidências de doença remanescente. Mas, como os cânceres podem retornar e você está predisposto ao câncer de pele, algumas medidas serão necessárias pelo resto de sua vida para permanecer vigilante contra recidivas. 

 Dentro de cinco anos após o tratamento, estima-se que 13% a 50% dos pacientes com CEC desenvolverão outro CEC. O risco de CEC é maior dentro de dois anos após o término do tratamento. Você também está em risco de desenvolver outros tipos de câncer de pele, como melanoma e carcinoma basocelular (CBC). 

Consultas de acompanhamento

Se você teve CEC de baixo risco, as consultas de acompanhamento devem ocorrer a cada três a 12 meses nos primeiros dois anos, depois a cada seis a 12 meses durante três anos e, em seguida, anualmente pelo resto da vida. Se você teve CEC de alto risco, as consultas de acompanhamento devem ocorrer a cada três a seis meses durante os primeiros dois anos, depois a cada seis a 12 meses durante três anos e, em seguida, anualmente pelo resto da vida. Se você teve CEC de altíssimo risco, as consultas de acompanhamento devem ocorrer a cada três a seis meses durante os primeiros dois anos, depois a cada seis meses durante três anos e, em seguida, a cada seis a 12 meses pelo resto da vida. 

Se o seu CEC se espalhou para além da pele, a frequência das consultas de acompanhamento será maior. Pacientes com CEC regional ou metastático devem se consultar a cada dois a três meses no primeiro ano, depois a cada dois a quatro meses no segundo ano, a cada quatro a seis meses do terceiro ao quinto ano e, em seguida, a cada seis a 12 meses por toda a vida. Exames de imagem podem fazer parte de algumas avaliações.

Verificando seus linfonodos 

Se você teve um CEC que se espalhou, seu médico precisará examinar regularmente seus linfonodos. Você também pode verificar seus linfonodos em casa: use as pontas dos dedos em um movimento circular suave para avaliar as áreas que contêm linfonodos. Busque por alterações incomuns, aumentos além do tamanho de uma ervilha, nódulos duros ou diferenças entre um lado e o outro. Verifique os linfonodos em seu pescoço, axilas e virilha. 

Proteção Solar 

É vital que você proteja sua pele da exposição à radiação UV. Evite a exposição excessiva ao sol e não utilize equipamentos de bronzeamento artificial. Se você estiver ao ar livre, procure sombra, use um protetor solar de amplo espectro com FPS 30 ou superior ou utilize um guarda-sol ou sombrinha para bloquear o sol. Use roupas protetoras, óculos de sol e um chapéu de abas largas. 

Terapias prescritas para prevenção 

Seu clínico pode prescrever terapias adicionais, particularmente se ceratoses actínicas se desenvolverem ou se seu CEC for classificado como de alto ou altíssimo risco.  

Perguntas para fazer ao seu médico quando você terminar o tratamento e discutir os cuidados de acompanhamento

1- Que tipo de cuidados de acompanhamento eu vou precisar?

2- Quais são as chances de meu câncer de pele retornar ou de desenvolver câncer de pele em outra parte do meu corpo?

3- O que posso fazer para diminuir meu risco de futuros cânceres de pele?

4- Você recomenda algum grupo ou organização para apoio emocional, tanto para mim quanto para a minha família?

5- Qual é o risco de meus familiares desenvolverem câncer de pele?

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